A Azul, companhia de aviação brasileira que era a parceira privilegiada da TAP quando esta tinha David Neeleman como accionista de referência, anunciou ter superado em 2022 o volume de tráfego que tivera em 2019, pré-pandemia, mas com uma quebra da taxa de ocupação em 3,8 pontos.
A transportadora brasileira fundada por David Neeleman, que foi considerada a mais pontual do mundo em 2022 e que se apresenta como “a maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas”, indicou que no ano passado teve um crescimento do tráfego em RPK (passageiros x quilómetros voados) face a 2019 em 5,4%.
Porém, esse crescimento ficou aquém do aumento de capacidade (em ASK, lugares x quilómetros voados), que foi de 10,3%, pelo que a taxa de ocupação média dos seus voos em 2022 ficou em 79,7%, menos 3,8 pontos que em 2019.
A queda da taxa de ocupação foi acentuada sobretudo nos voos domésticos, que é o seu maior mercado, nos quais baixou 3,9 pontos face a 2019, para 78,9%, reflectindo um crescimento do tráfego em 16,4% perante um aumento de capacidade em 22,1%.
A operação internacional, onde se incluem os voos entre o seu hub em Campinas, estado de São Paulo, e Lisboa, que foi a mais penalizada pelo impacto da pandemia de covid-19, evidenciada pela quebra de tráfego no ano de 2021 face a 2019 em 80,2%, recuperou em 2022, mas ainda teve uma procura 29,5% abaixo de 2019.
Essa quebra foi, também, mais forte que a redução de capacidade que ocorre na rede internacional, que foi de 28,4% face a 2019, pelo que também na operação internacional foi um ano de descida da taxa média de ocupação, mas menor que no doméstico, em 1,3 pontos, para 84,4%.
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