O director da TAP para as Américas, Carlos Antunes, destacou em declarações ao PressTUR que o reforço de voos da companhia aérea para o Brasil resulta do “bom desempenho” e da “procura expressiva” que tem vindo a registar.
“Fazemos o planeamento das nossas rotas e da utilização dos nossos recursos de acordo com uma série de indicadores dos mercados, e o mais importante dentro da nossa planificação de recursos é a procura”, começou por dizer Carlos Antunes, que falava ao PressTUR na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
A TAP anunciou esta quinta-feira um novo aumento de ligações entre Portugal e Brasil, em cima de um reforço já anunciado em Setembro. A companhia aérea vai voar 96 vezes por semana para 11 destinos no Brasil este Verão, o que significa bater o recorde de 2019, pré-pandemia, quando fez 86 voos por semana, e superar o Verão passado em 16 frequências semanais.
A decisão de reforçar a operação decorre de “uma procura expressiva pelos nossos voos do Brasil, que continua a ser o nosso mercado chave e o nosso mercado prioritário”, frisou o director da TAP para as Américas.
A rota de Recife será uma das ligações reforçadas, chegando aos 13 voos semanais. “Recife é o nosso terceiro ponto mais importante no Brasil, depois de São Paulo e do Rio de Janeiro”, revelou Carlos Antunes.
A maioria dos passageiros que voam na TAP entre Recife e Portugal têm origem no Brasil, como acontece, aliás, na maioria das rotas brasileiras. Contudo, Carlos Antunes sublinha que está a assistir “a um aquecimento grande do volume turístico para Recife”.
Outra das rotas que será reforçada é Fortaleza, um destino que “tem uma percentagem grande de turistas da Europa”, de acordo com o director da TAP para as Américas. “Só para dar um exemplo, Fortaleza é hoje a grande Meca do kite surf na América do Sul”.
Recife e Fortaleza são dois exemplos de rotas “que estão a ter um bom desempenho e onde estamos a ver que há procura”, enfatizou Carlos Antunes.
O director da TAP para as Américas revelou ainda que “Janeiro e Fevereiro foram meses muito bons em vendas, reservas e ocupação de voos” entre Brasil e Portugal.
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