A aplicação das receitas da taxa turística em Lisboa “não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade”, acusou a ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal.
Em comunicado, a Associação começa por sublinhar que considera “desajustado o aumento, de dois para quatro euros por noite, da taxa turística no município de Lisboa”, aprovado esta quarta-feira. Clique para ler: Lisboa aprova aumento da taxa turística de dois para quatro euros, com oposição dos hotéis.
Para o presidente da ADHP, Fernando Garrido, “a vivência da cidade de Lisboa” pelos turistas portugueses e estrangeiros está “fortemente comprometida pela falta de investimento em infraestruturas críticas”.
O dirigente defende que “tanto a aplicação das receitas [da taxa turística de Lisboa] como a comunicação das mesmas não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade, existindo à data um excedente muito considerável que se encontra por aplicar, excedente esse que tenderá a aumentar sem que haja benefícios diretos para a cidade”.
Neste contexto, “a ADHP tem dificuldades em compreender a duplicação do valor da taxa turística municipal”, acrescenta Fernando Garrido.
A Associação alerta para “a necessidade de responder a debilidades graves nas infraestruturas da cidade que têm comprometido a capacidade operacional dos hotéis, agentes importantes para o desenvolvimento socioeconómico de Lisboa e um dos pilares do setor turístico local”.
A ADHP considera ainda “necessário trabalhar em prol de um turismo responsável, sustentável, comprometido com a comunidade e promotor de impactos positivos para a cidade e para os seus habitantes”.
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