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Apesar da incerteza, tudo aponta para um ano “pelo menos igual” a 2023 – Francisco Calheiros, CTP

Apesar da incerteza provocada pelas guerras e pela crise inflacionista, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, perspectiva que este ano será “pelo menos igual” a 2023, “o que seria uma óptima notícia”.

No início do ano passado, “a única certeza que tinha era uma grande incerteza”. Para este ano, “é uma gigantesca incerteza”, começou por dizer Francisco Calheiros, que falava ontem em Lisboa, na tomada de posse dos novos órgãos sociais da APAVT.

Além de se manter a guerra na Ucrânia, “temos uma guerra no Médio Oriente que não existia [no ano passado]”. Além disso, “a crise inflacionista ainda não passou” e há mercados importantes para Portugal, como a Alemanha, “em situação de quase recessão”, sublinhou Francisco Calheiros.

Contudo, apesar destes factores de incerteza, “todos os indicadores nos indicam que vamos ter um ano de 2024 pelo menos igual ao de 2023, o que seria uma óptima notícia”, frisou o presidente da CTP.

Em 2023, de acordo com as estimativas do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, Portugal terá somado 77 milhões de dormidas no alojamento turístico, mais 10% que em 2019, pré-pandemia, 30 milhões de hóspedes, mais 10% que em 2019, e 25 mil milhões de euros de receitas turísticas, mais 37% que em 2019. Para ver mais clique aqui.

CTP organiza debates com Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro

Francisco Calheiros também anunciou ontem que a CTP vai organizar almoços-debate com os principais candidatos a primeiro-ministro. No dia 6 de Fevereiro, a CTP promove um almoço-debate com Pedro Nuno Santos (PS) e no dia 15 do mesmo mês, com Luís Montenegro (PSD).

O presidente da CTP admitiu estar “pessimista em relação a estas eleições”, por não encontrar “uma geometria variável de onde saia um Governo”.

“A nível das empresas não estou muito preocupado com esta questão de não haver Governo, porque já aprendemos a viver sem Governo há muitos anos” e “pretendemos é que o Governo não nos empate”. No entanto, há questões estruturais para as quais “precisamos do Governo”, acrescentou Francisco Calheiros, referindo-se a “temas como a ferrovia, a privatização ou não da TAP, e o novo aeroporto”.

Para aceder ao site da CTP clique aqui.

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