O Grupo Air France-KLM disse à agência Lusa que manter o hub da TAP em Lisboa é “sem dúvida” estratégico para a sua operação.
“Acreditamos que o hub de Lisboa é totalmente complementar à nossa rede actual”, afirmou fonte oficial da companhia aérea numa resposta escrita enviada à Lusa e citada na imprensa portuguesa.
O Grupo Air France-KLM manifestou interesse na privatização da TAP e, ao declarar intenções de manter o hub da companhia em Lisboa, cumpre uma das condições expressas pelo Governo no Decreto-Lei aprovado em 28 de Setembro.
A mesma fonte disse à Lusa que o grupo está “a aguardar as próximas fases do processo e mais detalhes” sobre a privatização, na sequência do veto do diploma pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República vetou o diploma por considerar que carece de clarificação sobre a capacidade de acompanhamento e intervenção do Estado na TAP, a questão da alienação ou aquisição de activos ainda antes da privatização, e a transparência de toda a operação.
A Lusa recorda que o Governo anunciou, em 28 de Setembro, a intenção de alienar pelo menos 51% do capital da TAP, reservando até 5% aos trabalhadores. O Governo quer aprovar em Conselho de Ministros até ao final do ano, ou “o mais tardar” no início de 2024, o caderno de encargos da privatização, esperando ter a operação concluída ainda no primeiro semestre do próximo ano.
O Governo pretende que o comprador da TAP se comprometa com manutenção e crescimento do hub em Lisboa, bem como com o crescimento da transportadora.
Além da Air France-KLM, também os grupos IAG (British Airways, Iberia, Vueling, Aer Lingus e Level) e Lufthansa (Lufthansa Passenger Airlines, Swiss International Air Lines, Austrian Airlines, entre outras) manifestaram interesse na privatização da companhia aérea portuguesa.
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