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Agências de viagens Airmet estão a ter um ano “indiscutivelmente” melhor que 2023 – Luís Henriques

Há promoções de última hora e quebras na venda de hotelaria no Algarve, mas este ano está a ser “indiscutivelmente” melhor que 2023, garantiu ao PressTUR o director-geral do grupo de agências de viagens Airmet, Luís Henriques.

Este ano tem sido “muito sui generis”, com as vendas arrancar “muito mais cedo, logo a partir de Novembro, com a Black Week”, começou por dizer Luís Henriques ao PressTUR, na celebração do 18º aniversário da Airmet, na sexta-feira, dia 12, em Lisboa.

“Vendeu-se com muita antecipação e vendeu-se muito bem até Abril” e depois disso “tivemos dois meses muito fracos, que foram Maio e Junho”, frisou o executivo. “O mês de Junho tradicionalmente já é fraco por causa dos feriados e este ano ainda se juntou o Europeu de futebol”, acrescentou.

“O mês de Julho está a começar bem a nível de vendas de última hora” e, assim, este ano “está melhor do que 2023, indiscutivelmente”, frisou Luís Henriques.

“Nós temos noção daquilo que vendemos através das informações que os operadores nos passam” e, com base nisso, o director da Airmet destaca que as agências do grupo estão “a crescer em praticamente todos os principais parceiros, com algumas dezenas de percentagem de crescimento em relação ao ano passado”.

“Dos principais fornecedores que temos, em nenhum mês temos menos vendas que no ano passado”, enfatizou Luís Henriques.

Sobre a antecipação das vendas, o director da Airmet defende que as agências de viagens e os operadores turísticos “estão alinhados” e “têm conseguido passar a mensagem ao cliente de que comprar mais cedo significa comprar mais barato”.

Há promoções de última hora, mas Luís Henriques alerta para uma diferença em relação a anos anteriores: “uma coisa é sair uma promoção a uma semana antes da partida, como tem acontecido, outra coisa é saírem promoções dois meses antes da partida e isso não tem acontecido”.

Em relação às operações charter para este Verão, o director da Airmet rejeita a ideia de que existe excesso de oferta no mercado. “Há mais que no ano passado, mas não digo que exista excesso de oferta, porque isso faria com que houvesse uma flutuação de preço muito grande e isso não tem acontecido. O preço não tem alterado assim tanto”.

“Há operações que estão com alguma dificuldade, mas não como noutros anos em que os operadores nos pediam um esforço aqui ou ali. Há alguns lugares, mas não tantos” que provoquem grandes quebras de preço. “O preço médio não tem descido assim tanto”, assegurou o responsável da Airmet.

Pela positiva, Luís Henriques destacou “os destinos tradicionais das Caraíbas”, que  “continuam a ser uma loucura”; pela negativa, “as vendas de hotelaria no Algarve, apenas alojamento, têm cada vez menos força nas agências de viagens, e isso tem que ver com os canais de distribuição que existem”.

Sobre os problemas operacionais, como atrasos e cancelamentos de voos, o director da Airmet comentou que “todos os anos acontecem”, por uma questão de “equilíbrio entre preço e qualidade”, mas fazem sobressair “um dos pontos fortes das agências de viagens: quando há um problema, estamos cá para os clientes”.

A Airmet, que junta mais de 340 agências de viagens com mais de 460 balcões, celebrou esta sexta-feira em Lisboa o seu 18º aniversário, uma semana depois de o ter feito no Porto.

“Ao longo destes 18 anos, a Airmet continua com os seus objectivos muito claros de criar o maior volume de serviços e o maior volume de contratação para as agências de viagens. É isso que continuamos a fazer”, frisou Luís Henriques.

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Para aceder ao site da Airmet clique aqui.

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