A administradora com o pelouro comercial da TAP, Silvia Mosquera, demitiu-se da companhia, segundo informou a transportadora aérea em comunicado aos investidores sem informar razões da renúncia.
A demissão foi conhecida no mesmo dia em que foi divulgado o resultado da companhia em 2022, que evidencia que a sua área foi das mais bem sucedidas (clique para ler: Passageiros é que tiraram a TAP do ‘vermelho’ em 2022), com as vendas de passagens a superarem os níveis pré-pandemia, com mais de três mil milhões de euros, tendo atingido 917,8 milhões no último trimestre, +29,2% que no período homólogo de 2019.
“Por carta dirigida à Sociedade, datada da presente data, a Exma. Senhora Silvia Mosquera Gonzalez apresentou renúncia ao cargo de vogal do Conselho de Administração e vogal da Comissão Executiva da TAP”, informou a TAP, acrescentando apenas que a renúncia “produzirá efeitos no dia 23 de junho de 2023”, amanhã.
De resto o comunicado apenas indica que a TAP “agradece-lhe todo o serviço prestado, numa altura particularmente desafiante para a Companhia, e deseja-lhe as maiores felicidades pessoais e profissionais para o futuro”.
Silvia Mosquera chegou à TAP com a ex-CEO Christine Ourmières-Widener, posta em causa no relatório da IGF sobre a indemnização à ex-administradora Alexandra Reis.
Silvia Mosquera já tinha sido Chief Commercial Officer da Avianca, entre 2019 e 2021, da Iberia Express, entre 2012 e 2016, bem como directora de Strategy, Network Planning and Revenue Management da ClickAir e seguidamente da Vueling, entre 2009 e 2012.