O CEO da TAP, Luís Rodrigues, afirmou que este Verão foi um dos mais movimentados dos últimos anos, mas também “um dos mais desafiantes”, com mais passageiros, mais voos e maior ocupação, mas, de acordo com os cálculos do PressTUR, com menos receita por passageiro por quilómetro voado (yield).
“Este foi um dos verões mais movimentados dos últimos anos, com maior capacidade, mais passageiros transportados e voos operados”, mas “foi também um dos mais desafiantes, marcado por pressões concorrenciais persistentes e disrupções operacionais”, afirmou Luís Rodrigues, citado na apresentação de resultados do terceiro trimestre.
As “disrupções operacionais” abrangem “desde greves, principalmente no handling, e constrangimentos no controlo de fronteiras nos aeroportos nacionais até restrições no espaço aéreo europeu e eventos meteorológicos adversos”, detalhou o CEO da TAP.
Os dados divulgados hoje mostram que a TAP transportou 4,797 milhões de passageiros no trimestre de Julho a Setembro, mais 4,2% ou mais 194 mil passageiros que há um ano.
Sobre o tráfego medido em RPK (número de passageiros multiplicado pelo número de quilómetros voados), que é a medida de tráfego mais utilizada em aviação, a TAP revelou um aumento 6,2% em relação ao ano passado.
Este aumento de tráfego foi superior ao aumento da capacidade medida em ASK (número de lugares multiplicado pelo número de quilómetros voados), que subiu 4,2%, levando, desta forma, a uma subida de 1,7 pontos percentuais na ocupação dos voos, para 87,9%.
No entanto, de acordo com os cálculos do PressTUR, a receita que a TAP obteve por passageiro por quilómetro voado (yield) este Verão baixou 5,4% ou 0,51 cêntimos de euro em relação ao ano passado, para 8,86 cêntimos.
A informação divulgada pela companhia aérea mostra que o PRASK, que são as receitas de passageiros divididas por lugar disponível por quilómetro voado, também registaram uma descida no terceiro trimestre, de 0,29 cêntimos de euro ou 3,6%, para 7,78 cêntimos.
A TAP facturou 1.193 milhões de euros com passagens de Julho a Setembro, um ligeiro aumento (+0,5% ou mais 5,6 milhões de euros) em relação ao Verão de 2024.
Do lado dos gastos, apesar da redução dos custos com combustível (menos 7,8% ou menos 22,6 milhões de euros), a companhia registou aumentos de custos operacionais e de tráfego (+11,2% ou mais 25,8 milhões) e de gastos com manutenção de aeronaves (+12,6% ou mais 2 milhões), entre outros.
Ver também: Lucro da TAP subiu no Verão apesar da descida do resultado operacional
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