A KlimaLink, que calcula as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) associadas a viagens turísticas, acaba de se implementar em Portugal com o objectivo de “revolucionar a transparência climática no turismo”.
Em comunicado, a empresa sublinha que a sua plataforma “fornece dados comparáveis e cientificamente validados para apoiar operadores turísticos, agências de viagens e destinos na medição das suas emissões”.
A versão base da KlimaLink é gratuita e permite que operadores turísticos, DMCs e agências iniciem o registo das emissões associadas às suas operações. A plataforma disponibiliza ainda uma solução API, que possibilita a integração automática dos cálculos nos websites e sistemas internos das empresas.
O comunicado sublinha que a KlimaLink já utilizada por empresas como Amadeus, Chamäleon, Olimar, Dertour, Lufthansa City Center e Studiosus.
Em Portugal, a implementação da KlimaLink está a cargo de Paulo Brehm, especialista em sustentabilidade, que fica responsável por “apoiar empresas e destinos na integração da plataforma nas suas operações, promovendo uma abordagem mais informada, responsável e orientada por dados”.
“A transparência nas emissões das operações é um passo essencial para um turismo mais sustentável”, afirmou Paulo Brehm, citado no comunicado, assegurando que “a KlimaLink é uma plataforma acessível, assente em dados credíveis e independente de interesses comerciais, que responde às necessidades reais das empresas”.
A KlimaLink foi desenvolvida por iniciativa da organização alemã Futouris, com o apoio da Associação Alemã de Viagens (DRV).
A plataforma analisa voos, alojamento e automóveis de aluguer, estando prevista a integração de autocarros nas próximas semanas e, mais tarde, de comboios.
A sua metodologia baseia-se em normas ISO e em modelos desenvolvidos pela Atmosfair, apresentada pela KlimaLink como “uma das entidades de referência mundial no cálculo de emissões e proteção climática no turismo”.
Citada no comunicado, Swantje Lehners, diretora-geral da Futouris, afirmou que a KlimaLink se distingue pela “base científica do seu motor de cálculo, desenvolvido pela Atmosfair, aliada à ligação directa à realidade operacional das empresas turísticas”.
“A expansão para Portugal representa mais um passo no caminho para uma medição séria, comparável e independente das emissões no turismo europeu”, frisou Saskia Sánchez-Buitrago, diretora-geral da plataforma.
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