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Portugal, país convidado da Festuris, apresenta a sua arte no Brasil

O Turismo de Portugal marcou presença na Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, que teve Portugal como país convidado de honra e Bernardo Cardoso, delegado no Brasil, detalhou a estratégia da campanha “Portugal é Arte”.

“A expectativa é muito grande”, afirmou Bernardo Cardoso, coordenador do Turismo de Portugal no Brasil, em conversa com a imprensa durante a Festuris, explicando a campanha que trouxe a esta região. “Portugal é Arte tem muito a ver com a nossa autenticidade, a nossa diferenciação, a cereja em cima do bolo, a forma como nós recebemos”.

“O pastel de nata é uma arte”, explicou Bernardo Cardoso em relação ao conceito da campanha, “o arroz carolino é uma arte, os chocalhos, os caretos”, que também acompanharam o Turismo de Portugal na Festuris, “cada uma destas pequenas coisas que se desenvolveram ao longo dos séculos e criaram Portugal como um país tão pequeno, tão diferenciador, tão genuíno”.

“Esta campanha é a expressão de tudo isso, é valorizarmos as nossas pequenas coisas que são gigantescas”, afirmou, acrescentando que nota que há muita surpresa por parte do público. “É uma surpresa para as pessoas”.

“Sabem que o pastel de nata é nosso, mas não fazem a mínima ideia que temos os caretos de Podence, então nós trazemos sempre uma coisa com ligação, que é o vinho, e depois uma coisa disruptiva para que o público saiba, e fazemos exposições de pequenas coisas”, como é o caso das peças em cortiça que foram expostas na feira. “A maioria das pessoas não sabe que somos o maior produtor mundial de cortiça”.

“Estes momentos de surpresa que conseguimos ter são os que verdadeiramente trazem essa diferenciação”, afirmou Bernardo Cardoso.

A gastronomia portuguesa é um atractivo muito forte para o mercado brasileiro, de acordo com Bernardo Cardoso, mas a sua variedade precisa de ser introduzida de uma forma apetecível. “O que acontece quando abrimos a gastronomia portuguesa, onde os seus condimentos são mais ricos, onde existe um maior nível de preparação, o brasileiro, ao não saber, fica com receio de escolher secretos de porco”, o que também acontece com outros pratos tradicionais como “amêijoas à Bulhão Pato”.

Por outro lado “quando se transforma naquilo que é o básico da procura deles”, a situação muda de figura. “Precisamos de criar essa experiência neste país”, através de eventos como o “Sabores do Enoturismo”, uma iniciativa promovida no início de Outubro, em Brasília. “Acreditamos que temos de estar sempre a surpreendê-los”, e a diversidade de Portugal permite isso.

As DMCs (Destination Management Companies) presentes na feira, de acordo com o coordenador do Turismo de Portugal no Brasil, “são verdadeiramente os [parceiros] que nos ajudam”. O seu trabalho no Turismo de Portugal é conectar as DMCs, os operadores e agentes de viagens, “junto-os todos num campo; faço ali o primeiro laço, e depois deixo que o tempo faça a soldadura”, ilustrou Bernardo Cardoso.

A participação do Turismo de Portugal na Festuris está ao nível da do ano passado, com quatro regiões às quais acrescem cerca de uma dezena de empresas.

Os mercados de Belo Horizonte, Santa Catarina, Curitiba e Rio Grande do Sul, onde decorre a feira, têm importância para o Turismo de Portugal, aos quais acrescem outros mercados da America Latina que aqui também se reúnem.

No que diz respeito a resultados de 2025, “este ano não estamos a crescer em termos de hóspedes, estamos a crescer em valor”, indicou Bernardo Cardoso, sem revelar dados.

O PressTUR esteve no Festuris a convite da TAP

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