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Pilotos da Azores Airlines aprovam acordo com o consórcio Newtour/MS Aviation

Os pilotos da Azores Airlines representados pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) aprovaram o acordo negociado com o consórcio Newtour/MS Aviation, com vista à privatização da companhia aérea.

Em comunicado, o sindicato anunciou a aprovação do acordo “por 75% dos votos na Assembleia de Empresa da Azores Airlines”, realizada este Domingo, dia 9 de Novembro.

“O entendimento alcançado assegura a proteção integral dos postos de trabalho e a intangibilidade da remuneração base e dos per diems dos pilotos”, indica a nota de imprensa.

De acordo com o sindicato, o consórcio Newtour/MS Aviation vai aplicar “medidas de perfil estritamente temporário, com prazos definidos, metas objectivas e mecanismos de monitorização conjunta e auditoria sob tutela do SPAC, garantindo transparência e controlo em todas as fases da execução”.

“Os pilotos fizeram tudo ao seu alcance para construir soluções e não aceitarão ser responsabilizados por um eventual falhanço do processo”, afirmou o vice-presidente do SPAC, Frederico Saraiva de Almeida, citado no comunicado.

A nota de imprensa indica que se segue agora a “redação e aprovação formal do instrumento regulador”, “definição de calendário, métricas e mecanismos de reporte” e a “instalação da Comissão de Acompanhamento SPAC/consórcio para monitorização contínua e correcções de rumo”.

O acordo entre os pilotos e a companhia aérea surge no contexto da negociação da privatização da Azores Airlines. Uma notícia da agência Lusa citada na imprensa portuguesa (para ler na “RTP” clique aqui) recorda que o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) admitiu a possibilidade de uma negociação particular ou o encerramento da companhia, caso não seja possível alcançar um acordo.

A 31 de Outubro, o Governo Regional revelou que o presidente do júri do concurso da privatização adiou para esta segunda-feira o prazo para o consórcio apresentar uma “proposta firme”.

A agência de notícias recorda ainda que em Junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea no valor de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).

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