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Com menos estrangeiros, alojamento turístico em Portugal facturou mais 45 milhões em Setembro

Os estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal facturaram em Setembro mais 45 milhões de euros (+5,6%) que no mês homólogo do ano passado, apesar das quebras de dormidas de residentes no estrangeiro.

Os proveitos totais do alojamento turístico português alcançaram os 840 milhões de euros em Setembro, com crescimentos em todas as regiões, o maior deles na Madeira, onde subiram 12,8 milhões (+16,7%) em relação ao ano passado, atingindo os 89,5 milhões.

O segundo maior aumento de proveitos totais verificou-se no Algarve, onde os estabelecimentos facturaram, em Setembro, mais 9,7 milhões de euros (+4,4%) que no mês homólogo do ano passado, atingindo os 232,3 milhões.

Seguiram-se os estabelecimentos da Grande Lisboa, que facturaram mais 7 milhões (+3%) que há um ano, alcançando os 240,3 milhões de euros de proveitos totais.

O alojamento turístico do Norte facturou mais 4,8 milhões de euros (+3,7%), alcançando os 134,1 milhões de euros de proveitos totais.

O Alentejo também se destacou com um aumento de 4,3 milhões de euros (+13,2%) nos proveitos totais do alojamento turístico, para 37,1 milhões.

Os estabelecimentos dos Açores facturaram mais 2,1 milhões de euros (+6,8%), atingindo os 33,5 milhões de proveitos totais em Setembro, enquanto os do Centro somaram mais 1,7 milhões (+5,4%), para um total de 34,2 milhões.

Os proveitos totais do alojamento turístico da Península de Setúbal subiram 11,3% ou 1,3 milhões de euros, para 13,3 milhões. No Oeste e Vale do Tejo, o crescimento foi de 4,2% ou 1,03 milhões de euros, para 25,8 milhões.

Ocupação baixa, mas preços sobem

Estes aumentos de proveitos totais registaram-se num mês em que o alojamento turístico teve um magro aumento (+0,7%) nas dormidas, com uma quebra de 1,2% nas dormidas de estrangeiros e um aumento de 5,6% nas dormidas de portugueses. Clique para ler: Alojamento turístico em Portugal regista quebras de nove dos seus dez maiores mercados em Setembro.

Os proveitos totais resultam de todas as actividades dos meios de alojamento turístico, incluindo dormidas, restauração, cedência de espaços, lavandaria e outros serviços.

Em proveitos de aposento, que resultam apenas das dormidas, o alojamento turístico português facturou 659,1 milhões de euros (78,5% dos proveitos totais), o que corresponde a um aumento de 36,1 milhões (+5,8%) em relação a Setembro de 2024.

Este aumento dos proveitos de aposento foi impulsionado sobretudo pelo aumento do preço médio (+3,9% para 143,1 euros), uma vez que a taxa de ocupação baixou 0,8 pontos percentuais, para 69,3%, e as dormidas tiveram apenas um ligeiro aumento (+0,7%).

O preço médio por quarto ocupado (ADR) subiu em todas as regiões, excepto no Norte (menos 1,3 euros ou -1,1%, para 123,8 euros).

Os maiores aumentos de preço médio verificaram-se na Madeira (mais 18,7 euros ou +15,6%, para 138,3 euros) e no Alentejo (mais 9,3 euros ou +7,4%, para 135,4 euros).

Seguiram-se os aumentos de preço no Algarve (mais 8,5 euros ou +6%, para 151,9 euros); nos Açores (mais 8,3 euros ou +6,3%, para 139,5 euros); na Península de Setúbal (mais 6,8 euros ou +6,5%, para 111,2 euros); no Centro (mais 5,8 euros ou +7%, para 89 euros); no Oeste e Vale do Tejo (mais 1,7 euros ou +2,1%, para 84,4 euros); e na Grande Lisboa (mais 0,8 euros ou +0,5%, para 183,1 euros).

Ver também:

Receita média por quarto disponível (RevPAR) na Madeira disparou em Setembro

Alojamento turístico em Portugal regista quebras de nove dos seus dez maiores mercados em Setembro

Para aceder ao site do INE clique aqui.

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