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OE 2026: CTP pede que “guerras partidárias não se sobreponham” aos interesses do país

A um mês da votação do Orçamento do Estado para 2026, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, pediu aos partidos para que as suas guerras “não se sobreponham aos reais interesses do país”.

O crescimento do turismo depende de “estabilidade governativa, decisões estratégicas atempadas e condições económicas que permitam às empresas planear e investir com confiança”, afirmou Francisco Calheiros esta segunda-feira em Tróia, na abertura da conferência do Dia Mundial do Turismo.

O presidente da CTP afirmou que os primeiros sinais do governo “têm sido positivos” e espera que “o turismo continue a ser considerado como motor da economia e parte importante e estratégica das políticas públicas”, apesar de estar inserido num “superministério”. Ver também: CTP elogia continuação de Pedro Machado no Turismo, mas critica acumulação com Comércio e Serviços.

Francisco Calheiros pretende que “dossiês cruciais como o novo aeroporto, a TAP, ou a ferrovia, sejam colocados em marcha com urgência”.

No entanto, para estes processos avançarem, o presidente da CTP defende que é necessária estabilidade governativa. O “primeiro grande desafio” a esta estabilidade será a discussão do Orçamento do Estado, cuja votação final está prevista para 27 de Novembro.

“Espero, para já, que as guerras partidárias não se sobreponham aos reais interesses do país”, afirmou Francisco Calheiros. “Num momento de instabilidade internacional que ainda vivemos, o que menos precisamos é entrar num novo ciclo de incerteza política e de mais um período eleitoral que se junte às próximas eleições autárquicas e presidenciais”.

Entre as principais preocupações da CTP, o dirigente destacou dez desafios: a construção do novo aeroporto para a região de Lisboa, a privatização da TAP, a reforma do Estado, a descida da carga fiscal, a resposta às necessidades de mão de obra, a concretização efetiva do PRR, a legislação laboral, a segurança, a sustentabilidade económico-financeira das empresas e a prevenção em relação aos incêndios.

Ver também:

Novo Aeroporto de Lisboa: Montenegro admite silêncio, mas garante estar a encurtar prazos

Para aceder ao site da CTP clique aqui.

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