O avião comercial supersónico Concorde prepara-se para fazer um regresso com a Fly-Concorde Limited, a partir de 2026.
Os Estados Unidos retiraram as restrições aos voos supersónicos sobre terra, que estavam em vigor desde 1973, o que de acordo com a imprensa internacinal voltou a colocar o Concorde como uma opção para voar no país, ou entre o país e outro destino.
A Fly-Concorde Limited, empresa britânica, indicou que a nova versão deste avião, o Concorde 2.0, vai ser 50% mais leve, vai operar com combustível de aviação sustentável (SAF), reduzindo emissões em 80%, e vai poder voar a 60.000 pés de altitude, o dobro de um avião comercial regular, indica a imprensa internacional.
O regresso do Concorde está marcado para 2026, meio século depois do seu voo inaugural.
Em relação à legislação norte-americana:
Foi criada em 1973 uma legislação nos Estados Unidos que protegia as populações e os ecossistemas do impacto ambiental do avião supersónico quando este voa sobre terra, mas, a 6 de Junho de 2025, o actual presidente dos Estados Unidos anulou esta legislação, o que de acordo com a imprensa internacional foi um acto apelidado de “Concorde Bill”.
Esta alcunha deste pacote legislativo que levanta as restrições impostas aos aviões supersónicos que voam sobre solo norte-americano, que protegia as populações e os ecossistemas do seu impacto, vem no seguimento de outro pacote, também com uma alcunha mais apelativa do que aquilo que promete fazer, a “Big Beautiful Bill”, que vai resultar na perda de apoios para milhões de americanos, em benefícios para quem tem os rendimentos mais altos, e no aumento da dívida em quase 3 biliões de euros até 2034, segundo o jornal “Expresso”.
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