Após a greve dos controladores aéreos franceses na semana passada, que, além de afectar voos de/para França, também afectam os voos sobre o país em direcção a outros destinos, a Ryanair pediu hoje à Comissão Europeia “medidas imediatas” para proteger os sobrevoos durante as greves.
A low cost defende que 90% dos cancelamentos provocados pela greve da semana passada “teriam sido evitados” se os voos sobre França em direcção a outros destinos “tivessem sido protegidos”.
A paralisação, de acordo com a Ryanair, provocou o cancelamento de 1.500 voos nos dias 3 e 4 de Julho, afectando mais de 270 mil passageiros.
O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, defende que “o mercado único de viagens aéreas sobre a Europa” está a ser “repetidamente bloqueado pelos Controladores de Tráfego Aéreo franceses”.
“É inaceitável que a presidente da Comissão Europeia não defenda o mercado único de viagens aéreas”, acusou o CEO da Ryanair.
“Ursula von der Leyen deve proteger os sobrevoos durante as greves nacionais dos controladores de tráfego aéreo ou demitir-se”, defendeu Michael O’Leary. “Se não defender o mercado único das viagens aéreas, então deve demitir-se e deixar que alguém competente defenda o mercado único em nome dos passageiros das companhias aéreas europeias”.
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