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ANAV quer que o Governo vá “um pouco mais longe nos apoios às PME”

A ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens quer que o Governo vá “um pouco mais longe nos apoios às PME”, apesar de considerar “muito positivas as medidas” apresentadas no programa “Acelerar a Economia”.

Em comunicado, a Associação sublinha que o programa “Acelerar a Economia”, aprovado pelo Governo em Conselho de Ministros há uma semana, “contém medidas fundamentais para o desenvolvimento do sector do turismo, mas não agiliza apoios essenciais às Micro, Pequenas e Médias Empresas” (PME).

A ANAV “considera muito positivas as medidas elencadas no programa «Acelerar a Economia» para o desenvolvimento do sector do turismo, mas alerta para a existência de várias lacunas nas medidas que visam o apoio às Micro e PME’s, que são a esmagadora maioria das Agências de Viagens Portuguesas, em especial no que se refere ao acesso aos fundos comunitários e a questões fundamentais de fiscalidade, que impactam pesadamente a tesouraria das empresas mais pequenas”.

Citado no comunicado, o presidente da ANAV, Miguel Quintas, defendeu que “é preciso ir um pouco mais longe nas medidas que visam o apoio às Micro e PME, que representam 99,9% do tecido empresarial na distribuição turística”.

“Gostaríamos de ver maior facilidade e simplicidade no acesso aos fundos comunitários, que parecem estar, na sua maioria, direcionados para as grandes organizações, preterindo os pequenos negócios e pequenos empresários, os quais se debatem com grandes barreiras de acesso, nomeadamente em função da dimensão do investimento obrigatório e da complexidade burocrática das candidaturas”, especificou Miguel Quintas.

O presidente da ANAV defendeu ainda que o Governo pode “fazer um pouco mais em quatro áreas distintas, absolutamente necessárias para as Agências de Viagens: apoio nos Fundos de Tesouraria; apoio nas Linhas de Crédito; ajustamento na Segurança Social e redução dos Custos de Contexto e Tributações Autónomas”.

O programa “Acelerar a Economia – Crescimento, Competitividade, Internacionalização, Inovação e Sustentabilidade” inclui 60 medidas fiscais e económicas destinadas a responder a 20 desafios para acelerar o crescimento da economia.

Em comunicado, o Governo destacou as 25 medidas que considera “mais significativas”, distribuídas por cinco vectores: “escala, consolidação e capitalização; financiamento; empreendedorismo, inovação e talento; sustentabilidade; clusterização”.

A palavra turismo repete-se três vezes nas medidas destacadas, designadamente no vector do Financiamento, onde o Governo se compromete a “lançar as Obrigações Turismo 2024 para diversificar as fontes de financiamento”; na sustentabilidade, com a “Linha Turismo + Sustentável”; e na clusterização, com o compromisso de “lançar a Estratégia Turismo 2035”.

Para aceder ao programa “Acelerar a Economia” no site do Governo clique aqui.

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