Portugal foi o 9º país do Eurocontrol com mais voos diariamente na semana de 1 a 7 de Julho, que é tradicionalmente o segundo mês com mais actividade da aviação comercial.
A informação do Eurocontrol indica que, nessa semana, Portugal teve um aumento do número de voos diários em 2% em relação à semana homóloga do ano passado, para 1.458, que lhe permitiu ultrapassar a Polónia, que teve estagnação em baixa, somando 1.455 voos.
O Eurocontrol calculou que na primeira semana de Julho os países membros somaram 34.461 voos diários, com aumentos em 4% em relação à semana homóloga de 2023 e em 0,6% em relação à semana anterior.
O Reino Unido liderou, com tradicionalmente, em número de voos, com 6.267, seguido por Espanha, com 5.965, Alemanha, com 5.352, França, com 4.950, e Itália, com 4.717.
Em variação relativamente à semana anterior, a Grécia teve o aumento mais forte, em 5%, seguida por Espanha, com +3%, e França, Itália, e Portugal, cada um com +2%.
Por companhias, como tem sido habitual, o grupo Ryanair liderou com uma média diária de 3.596 voos, à frente do grupo easyJet, com 1.829, ou seja cerca de metade do líder, Turkish, que é líder entre as companhias de rede, com 1.598, Lufthansa, com 1.248, e Air France, com 1.175.
Seguem-se KLM, do mesmo grupo da Air France, com 920, que contabilizados em conjunto com os da francesa lhe dariam a vice-liderança, ainda que os dados publicados pelo Eurocontrol não permitam contabilizar a totalidade dos voos do grupo Lufthansa, que inclui também a Swiss, a Austrian, a Brussel, a Eurowings e a que se juntará a italiana ITA e do IAG, de que fazem parte além da British Airways também a Iberia, a Aer Lingus e a Vueling.
A seguir à KLM esteve o grupo Wizz, com 920 voos diários na primeira semana de Julho, seguindo-se o grupo British Airwaysm com 858, a Vueling, com 705, e o grupo SAS, com 632.
Ryanair e Wizz Air são as que mais incrementaram a sua actividade relativamente ao que faziam antes da pandemia de covid-19, com aumentos em ambos os casos em 37%, de que apenas a Turkish se aproximou, com aumento em 9%.
As restantes maiores companhias estiveram todas abaixo do que faziam pré-pandemia, com decréscimos que atingiram 21% no caso do grupo Luftansa, 20% no grupo SAS, 13% no grupo British Airways e 12% no grupo Air France.
Em relação à semana homóloga de 2023, porém, o grupo easyJet teve o aumento mais forte, em 5%, e o SAS teve a maior redução, em 5%.
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