O grupo Lufthansa, maior da Europa em receitas, indicou hoje que espera atingir no último trimestre cerca de 91% da capacidade que teve no mercado em 2019, pré-pandemia e que espera no próximo ano chegar a 95%.
O grupo anunciou hoje que concluiu os primeiros nove meses deste ano com 22.583 milhões de euros de proveitos de tráfego, a que somou 4.098 milhões de outros proveitos e 2.065 milhões de outros proveitos operacionais, atingindo assim receitas operacionais totais de 28.746 milhões de euros.
Os custos operacionais, por sua vez, elevaram-se a 26.571 milhões de euros, pelo que o resultado operacional foi de 2.218 milhões de euros.
Um comunicado do grupo avança que a perspectiva com que o grupo trabalha é de continuação do crescimento da procura, tanto mais que prevê ter mais 30 aviões a operarem.
“A muito boa procura no Verão prolongou-se para Outubro e a procura para viagens de avião na época do Natal é forte”, avançou o grupo Lufthansa que especifica ter forte procura tanto para o curto e médio curso quanto para o longo curso, “especialmente entre viajantes de lazer”, acrescentando enigmaticamente que “neste contexto a tendência da procura de reservas nas classes premium, ou seja Business e Primeira Classes, continua”.
O comunicado diz ainda que o crescimento previsto é com melhor rentabilidade, já que o grupo aponta para chegar ao fim deste ano com um resultado operacional ajustado de receitas e custos não recorrentes de 2,6 mil milhões de euros e avança que para 2024 aponta para que a sua margem EBIT ajustada chegue a 8%.
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