O ADR, do inglês para Average Daily Rate que o INE define como rendimento médio por quarto ocupado, que é o indicador que mais se aproxima dos preços praticados, aumentou 28,4% em Maio face à pré-pandemia, informou hoje o Instituto.
A informação especifica que subiu para 112,7 euros e atingiu um “máximo histórico” na Área Metropolitana de Lisboa, região que “concentrou 34,9% dos proveitos totais e 37,3% dos relativos a aposento”.
A informação do Instituto especifica que o ADR médio em Maio foi de 112,7 euros, tendo atingido um máximo de 150,5 euros em Lisboa, que tem tradicionalmente os preços mais elevados, por maior percentagem de viagens profissionais e de negócios.
O Instituto mostra aumentos de ADR em todas as regiões turísticas, entre 8,9% no Algarve e 24,8% em Lisboa (ver gráfico), que vai acolher as Jornadas Mundiais da Juventude no final deste mês e início de Agosto.
Para a RevPAR, que pondera o ADR pela taxa de ocupação, o INE informou que em Maio oscilou entre 30,6 euros no Centro e 118,8 em Lisboa e que ocorreram aumentos a dois dígitos em todas as regiões à excepção do Alentejo, onde a subida foi em 8,4%.
O aumento médio da RevPAR, que é o indicador de alojamento turístico mais utilizado para comparações internacionais, foi em Maio em 23,7%, o que aponta para um contributo da taxa de ocupação até mais forte que o preço, pois a subida da ADR foi de 17,6%.
O INE, indicam de facto, que a taxa de ocupação de quartos em Maio foi de 61,9% e que esse nível é superior ao do mês homólogo de 2022 em 3,9 pontos, mas sem especificar a variação em relação a Maio de 2019.






