A tecnológica Amadeus, líder mundial de processamento de reservas aéreas de agências de viagens, anunciou hoje ter totalizado 121,8 milhões no primeiro trimestre, com aumento em 32,8% em relação ao período homólogo de 2022, mas ficando ainda 25,1% ou 40,8 milhões abaixo de 2019, pré-pandemia.
A companhia especificou que a região onde teve melhor desempenho em relação à pré-pandemia foi a América do Norte, que foi, aliás, o único caso de aumento em relação a 2019, ainda que ‘magro’, em 1,5% ou meio milhão, para 34,5 milhões, e que assim passou a representar 28,4% do total do período, 7,5 pontos acima da quota que tinha em 2019.
Mas este crescimento na América do Norte não foi suficiente para equilibrar o balanço face às quebras noutras regiões, nomeadamente na que mais peso tem na sua actividade, a Europa Ocidental, que no primeiro trimestre deste ano ficou 36,5% ou 21 milhões de reservas abaixo da pré-pandemia, representando 29,9% do total, menos 5,5 pontos que em 2019.
Também com menos peso que em 2019, porque registaram quebras maiores, estiveram as regiões Ásia e Pacífico, penalizadas pelo prolongamento das restrições contra a covid-19 na China, Europa Central, do Leste e do Sul, região mais penalizada pela guerra na Ucrânia.
As reservas das agências da Ásia e Pacífico foram no primeiro trimestre 31,1% ou nove milhões inferiores às do período homólogo de 2019, ficando em 28,9 milhões, baixando assim a sua quota em nove pontos, para 31,1%, e a quebra na Europa Central, do Leste e do Sul foi a mais forte do trimestre, em 36,8% ou cinco milhões, para 13,6 milhões, representando 7,1% do total do período, menos cinco pontos que pré-pandemia.
Também abaixo de 2019 estiveram as reservas no primeiro trimestre das agências da América Latina, com o total de 7,8 milhões, em quebra de 25% ou 2,6 milhões em relação à pré-pandemia, permitindo-lhe ainda assim manter a quota do total da companhia em 6,4%.
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