O alojamento turístico português aproximou-se em 2022 do total de dormidas pré-pandemia, mas uma quebra de 2,4 milhões de pernoitas de turistas não residentes impediu a superação dos resultados de 2019.
Os dados preliminares de 2022 publicados hoje pelo INE mostram que o alojamento turístico sofreu quebras de pernoitas principalmente dos maiores emissores europeus e Brasil, que foi mesmo o mercado com a maior quebra face a 2019, de 688,4 mil dormidas (-23,3%, para 2,27 milhões).
Seguiram-se as quebras de pernoitas de residentes na Alemanha, com menos 557,7 mil (-9,4%, para 5,36 milhões), Reino Unido, com menos 377,9 mil (-4%, para 8,98 milhões), França, com menos 239,7 mil (-5,2%, para 4,35 milhões), Espanha, com menos 207,2 mil (-3,9%, para 5,04 milhões), Suécia, com menos 162,3 mil (-22,2%, para 567,3 mil) e Itália, com menos 102 mil (-6%, para 1,6 milhões), a que se somou um decréscimo de 1,18 milhões de pernoitas de turistas residentes em mercados emergentes (-16,2%, para 6,11 milhões).
Estados Unidos, principalmente, e Irlanda foram também em dormidas as principais excepções à quebra de pernoitas face a 2019, o primeiro com um aumento de dormidas em 26,9% ou 729,5 mil, para 3,44 milhões, e o segundo com +8,1% ou mais 145,5 mil, para 1,94 milhões.
O mercado doméstico foi, porém, o que mais atenuou a quebra face a 2019, com um aumento de pernoitas dos residentes em Portugal em 8,6% ou 1,8 milhões, para 22,9 milhões, a que se juntaram ainda os aumentos de pernoitas de residentes na Polónia (+3,9% ou mais 37,5 mil, para 997,4 mil), Suíça (+4,3% ou mais 38,3 mil, para 920,2 mil), Chéquia (+54,3% ou mais 112,2 mil para 318,9 mil) e Roménia (+22,9% ou mais 50,1 mil, para 268,7 mil).
Para ler mais clique:
Turismo internacional ‘chumba’ recuperação do alojamento turístico em 2022
Brasil é mercado com maior queda de hóspedes no alojamento turístico português em comparação com 2019






