O alojamento turístico português recebeu em 2022 menos 27,8% ou 353,8 mil turistas residentes no Brasil que em 2019, de acordo com os dados preliminares publicados hoje pelo INE.
A informação indica que no ano passado estiveram em Portugal 927,7 mil turistas residentes no Brasil, que compara com 1,28 milhões em 2019, ano em que foi o primeiro emissor de fora da Europa, à frente dos Estados Unidos, de onde chegaram 1,202 milhões de turistas, e 5º global, à frente por exemplo dos Países Baixos e Itália, entre outros.
Além do Brasil, contribuíram para a quebra de 1,11 milhões hóspedes não residentes os maiores emissores europeus, designadamente Espanha, com menos 114,5 mil (-5%, para 2,17 milhões), Alemanha, com menos 113,1 mil (-7,3%, para 1,42 milhões), França, com menos 53,8 mil (-3,3%, para 1,56 milhões), Itália, com menos 52,1 mil (-7,2%), e o Reino Unido, com menos 38,9 mil (-1,8%, para 2,1 milhões).
Grande relevância para a quebra teve também o conjunto dos mercados emergentes, que não se contam entre os 17 com dados especificados pelo INE, com menos 808,9 mil hóspedes que em 2019 (-26,3%).
A principal excepção a esta tendência foi dos Estados Unidos, de onde o alojamento turístico português recebeu 1,5 milhões de hóspedes em 2022, batendo assim o total de 2019 em 25,2% ou 303,5 mil.
Também aumentaram a sua presença em Portugal em 2022, entre outros, os turistas residentes nos Países Baixos, com 640,9 mil, +7,1% ou mais 42,5 mil que em 2019, Irlanda, com 456,5 mil, +10,3% ou mais 42,7 mil, Chéquia, com 96,9 mil, +52,5% ou mais 33,4 mil.
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