O secretário-geral da Organização Mundial de Turismo, Zurab Pololikashvili, afirmou, com base no World Tourism Barometer publicado pela agência das Nações Unidas para o turismo, que “antecipa um ano forte para o sector, mesmo face a vários desafios”.
O secretário-geral particularizou os desafios da “situação económica e a incerteza geopolítica contínua” como situações que devem levar os turistas a optar por viagens domésticas e regionais, que vão continuar a contribuir para a recuperação do sector.
O mais recente índice de confiança da OMT sugere “optimismo cauteloso” em relação ao primeiro trimestre de 2023, com menos gastos, viagens com durações mais curtas e mais próximas de casa. As previsões levam em conta o relaxamento na Ásia das restrições provocadas pela covid-19 e os gastos verificados em 2022, tanto por parte de mercados tradicionais, como por parte de mercados emergentes.
O maior mercado emissor do mundo, a China, levantou as restrições às viagens, o que deve contribuir para a recuperação do turismo na região da Ásia e Pacífico, em particular, e no mundo, em geral. A OMT lembra que, porém, ainda ainda em meados deste mês foram impostos constrangimentos a viajantes oriundos da China por parte de 32 países.
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A OMT afirma também que os Estados Unidos, devido à força do dólar e à crescente procura oriunda do seu mercado, deve contribuir para a recuperação do turismo na região das Américas, bem como na Europa, em parte devido à desvalorização do euro em relação ao dólar.
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Consulte aqui o excerto do World Tourism Barometer.






