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Ministro das Finanças garante crescimento da economia portuguesa acima de 6%

O ministro das Finanças, Fernando Medina, que tem feito da redução da dívida pública portuguesa para menos de 120% do PIB um dos seus ‘cavalos de batalha’, afirmou na Assembleia da República que o crescimento da economia “vai superar as nossas expectativas de Abril”, com um aumento em 6,4%.

“O aumento do PIB vai superar as nossas expectativas de Abril e deverá atingir mais de 6% este ano”, disse numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia da República.

No discurso inicial perante os deputados da COF, Fernando Medina, citado pela Lusa, reiterou a meta de redução do défice para 1,9%.

“As contas continuam certas”, garantiu Medina, que enfatizou que se trata de “uma garantia de segurança para o futuro e da qual não vamos – e não podemos – abdicar”.

Fernando Medina, em resposta ao deputado Hugo Carneiro, do PSD, também assegurou que “a economia portuguesa não está [só] a crescer acima da média da União Europeia, está a crescer acima de cada um dos países da União Europeia”.

Já na apresentação das medidas de mitigação do impacto da subida de preços no rendimento das famílias, o ministro das Finanças especificou que o Governo está a trabalhar com uma taxa de crescimento do PIB este ano de 6,4%, bastante superior aos 4,9% indicados na proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), na qual também era apontada a meta de reduzir a dívida pública para 120,7% do PIB.

O ministro não teve respostas, no entanto, quanto à actualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS) em no próximo ano, explicando não haver ainda uma decisão.

“Estamos a avaliar relativamente a essa decisão”, argumentou, acrescentando, no entanto que “a decisão será anunciada no tempo próprio”, e que o Governo continuará empenhado “na proteção dos mais vulneráveis”.

O ministro uma vez mais rejeitou acusação da oposição que o Governo está a beneficiar da subida dos preços, garantindo que o executivo está a devolver toda a receita adicional do IVA através dos pacotes de apoios que tem em vigor.

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