Macau recebeu nos primeiros dois meses deste ano mais de 13,5 mil turistas europeus, o que significa um aumento superior a 150% face ao período homólogo do ano passado, embora ainda 28% abaixo de 2019, pré-pandemia.
O Reino Unido foi o maior emissor europeu para Macau até Fevereiro, com 2.690 turistas, mais 89,8% que no período homólogo do ano passado, mas ainda 29% abaixo de 2019, de acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos Macau (DSEC).
Seguiram-se a Rússia, com 2.640 turistas (+475% que em 2023 e +10% que em 2019), e França, com 1.703 turistas (+69% que em 2023 e -31% que em 2019).
O Top5 dos maiores mercados europeus para Macau até Fevereiro fechou com Portugal, com 985 turistas (+210% que em 2023 e -34% que em 2019), atrás da Alemanha, com 1.187 turistas (+130% que em 2023 e -42% que em 2019).
A Rússia foi o único mercado europeu com crescimento em relação a 2019, pré-pandemia, em 10%, e teve o maior aumento em relação a 2023, em 475%.
Portugal teve o terceiro maior aumento em relação a 2023, em 210%, atrás da Suíça, que cresceu 292%, para um total de 286 turistas.
Os dados também mostram que Macau recebeu 15.180 excursionistas (visitantes que não pernoitam no território) procedentes de países europeus, nos primeiros dois meses do ano, mais 342% que no ano passado, mas ainda 36% abaixo de 2019.
Assim, em número de visitantes, que inclui turistas (quer passam pelo menos uma noite em Macau) e excursionistas (que visitam mas não pernoitam), Macau somou 28.718 europeus, mais 227% que no período homólogo do ano passado, mas ainda 32% abaixo do desempenho pré-pandemia.
Portugal segurou a liderança entre mercados europeus com maior estada média em Macau, com 6,7 dias, apesar da quebra de 37% em relação ao ano passado e de 1,5% face a 2019.
No total, Macau recebeu 6,2 milhões de visitantes nos primeiros meses do ano, o que corresponde a um aumento de 106% em relação ao ano passado, mas ainda ficou 11,7% abaixo de 2019.
As chegadas de turistas ascenderam a 2,8 milhões, mais 69% que em 2023 e menos 11% que em 2019, enquanto o número de excursionistas alcançou os 3,4 milhões, mais 151% que há um ano e menos 12% que antes da pandemia.
A maior origem de visitantes é o Interior da China, com 4,5 milhões de visitantes nos primeiros dois meses deste ano, o que corresponde a 73,2% do total. Seguem-se Hong Kong, com 1,2 milhões (18,8% do total), e Taiwan, com 119,3 mil (1,9% do total).
Em entrevista ao PressTUR no início deste mês, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, revelou que está a investir para recuperar o turismo europeu e “Portugal é o parceiro ideal” para alcançar esse objectivo. Clique para ler: Macau investe em Portugal para recuperar mercados europeus / Macau incentiva agentes de viagens portugueses a saber mais sobre o destino.
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