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Teresa Gonçalves demite-se de CEO do Grupo SATA

Teresa Gonçalves apresentou a sua demissão do cargo de CEO do Grupo SATA e deixará a empresa no dia 30 de Abril.

A executiva justificou a decisão com motivos pessoais, de acordo com a “Antena 1 Açores”. A notícia acrescenta que Dinis Modesto, director Financeiro do Grupo SATA, também está de saída.

A demissão de Teresa Gonçalves foi comunicada esta manhã numa reunião com trabalhadores.

Teresa Gonçalves assumiu a liderança do Grupo SATA em Março de 2023, substituindo Luís Rodrigues, que saiu para a TAP. A executiva já era membro do Conselho Executivo do grupo desde Janeiro de 2020.

A Azores Airlines, que é a companhia aérea do Grupo SATA que faz os voos de e para os Açores, transportou no ano passado 1,445 milhões de passageiros, mais 52,8% que em 2019, pré-pandemia, e mais 33,4% que em 2022.

A SATA Air Açores, que faz os voos inter-ilhas nos Açores, transportou 951,6 mil passageiros no ano passado, mais 24,1% que em 2019 e mais 13,7% que em 2022.

A Azores Airlines está em processo de privatização, mas a venda enfrenta oposição de sindicatos e reservas por parte do júri, que entregou o relatório final na sexta-feira, dia 5 de Abril.

Citado pela agência Lusa, Augusto Mateus, presidente do júri que avalia o processo de privatização, afirmou que tem reservas quanto à capacidade da Newtour/MS Aviation, vencedora do concurso, para assegurar a viabilidade futura da companhia. Augusto Mateus destacou a necessidade de existir “força financeira” para cumprir as exigências do caderno de encargos da venda.

A proposta do consórcio Newtour/MS Aviation recebeu uma nota de 46,69 pontos em 100 do júri, uma avaliação de “suficiente”, tendo em conta que a nota positiva começa em 25 e o “bom” em 50, de acordo com o “Eco”.

Tanto o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) e como o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) opõem-se à compra pela Newtour/MS Aviation.

O SITAVA sublinha que o consórcio “não apresenta as mínimas condições para garantir a continuidade da operação da companhia” e defende que “entregar a companhia a esta entidade seria um verdadeiro desastre”.

O SNPVAC, citado pelo “Eco”, destaca que “o único candidato viável suscita muitas reversas” e defende que deve ser lançado “um novo concurso”, com um “caderno de encargos que seja apelativo para candidatos sérios”.

Ver também:

Azores Airlines transportou mais de 330 mil passageiros de/para EUA e Canadá em 2023

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