O director-geral da Sonhando, José Manuel Antunes, disse ao PressTUR que Hurghada superou as suas expectativas e pretende apostar novamente no próximo Verão, pelo menos com a mesma capacidade, em conjunto com a Solférias.
“É uma supresa agradável. Tinha a noção que era um destino bom, senão não o teríamos programado, mas é melhor do que pensava”, começou por comentar o executivo, que falava ao PressTUR no dia 19 de Junho, no final de uma viagem de uma semana a Hurghada com agentes de viagens.
“A qualidade dos hotéis é muito boa e a animação que rodeia o destino, a quantidade de excursões que se fazem, quer aquáticas, quer de aventura, quer culturais, é de uma grande diversidade e de uma grande riqueza. É um destino muito bom”, resumiu José Manuel Antunes.
Para definir “a qualidade extraordinária da praia”, o director da Sonhando usou “uma frase que um dos membros do grupo disse e que me marcou muito: a praia em Hurghada é como nas Caraíbas mas sem sargaço. A praia é mesmo muito boa, com águas límpidas e quentes”.
Desta forma, no Verão de 2024 “vamos apostar pelo menos igual”, garantiu José Manuel Antunes.
“Hurghada é um destino tradicional da Solférias que nós, pela grande relação que temos de amizade, aderimos e estamos a distribuir também” e “só não apostámos mais, porque não conseguimos slots para fazer os voos de Lisboa”, acrescentou o executivo.
José Manuel Antunes garantiu que no próximo ano tentará “ampliar o destino para ter um voo de Lisboa, eventualmente até com um avião maior”.
Questionado se planeia operar Hurghada com a euroAtlantic, o director da Sonhando frisou que “a ideia é essa, já começámos a estudar essa hipótese, sempre com a Solférias como principal parceiro”.
Falta de slots em Lisboa
José Manuel Antunes acrescentou ainda que “este ano perdemos alguns destinos por causa da falta de slots em Lisboa, como Cayo Coco, com a euroAtlantic, e Maceió, com a Hi Fly, que também tínhamos previsto”.
“É um desastre económico aquilo que os políticos fizeram ao longo de décadas, de não ter uma solução para o aeroporto de Lisboa. Chegamos a 2023 numa situação caótica e desesperante. É uma incapacidade assustadora”, concluiu o executivo.
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O PressTUR viajou a convite da Sonhando
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