O director-geral da Airmet, Luís Henriques, revelou que as agências de viagens do grupo estão com níveis elevados de procura desde meados de Janeiro, levando-o a perspectivar que “este ano será melhor que 2023”.
Sem revelar dados concretos, Luís Henriques indicou que houve “um crescimento enorme em 2023” e especificou que as vendas de produtos dos seis fornecedores premium subiram 35% em relação a 2022.
Como o preço médio subiu cerca de 15%, o aumento real da facturação em vendas de fornecedores premium será de 20%, detalhou o director-geral do Grupo Airmet.
Portugal foi o destino mais vendido, com destaque para Madeira, Açores e Algarve. Outros destinos com forte expressão nas vendas foram México, República Dominicana, Cuba e Cabo Verde. No caso das Caraíbas, “quanto mais oferta existe, mais se vende”, indicou Luís Henriques.
A Airmet aumentou a sua rede no ano passado para um total de 340 empresas, reforçando o número de ponto de vendas para 419, mais 104 que um ano antes.
O grupo também reforçou a equipa comercial com entrada de Sérgio Ramires para a zona Sul, Célia Castro para o Norte e Romeu Mendes para o Centro. O departamento comercial é coordenado por Susana Fonseca.
Previsões para 2024
Para este ano, Luís Henriques perspectiva “crescimentos muito bons” na Airmet, depois de um arranque promissor. Desde meados de Janeiro “tem sido uma loucura de pedidos e vendas, o que nos faz pensar que este vai ser um bom ano”.
“Há muita procura. Acreditamos que este ano vai ser melhor que 2023”, acrescentou o director-geral do Grupo Airmet.
“O preço médio não tem inibido a compra, pelo contrário: a procura tem crescido todos os anos”, frisou Luís Henriques. “A única dúvida é se todas as operações se vão realizar”.
Rentabilidade das agências
A Airmet apresenta-se como “o grupo de gestão que permite às agências de viagens terem mais rentabilidade”, sublinhou o executivo.
Para alcançar este objectivo, o grupo aposta num modelo de contratação com rappel garantido de 1% para vendas de produtos de fornecedores premium, sem qualquer patamar mínimo de vendas. O rappel, que é atribuído directamente ao ponto de venda, poderá chegar a 1,35%, consoante o volume de vendas. Ou seja, além das comissões, as agências de viagens recebem no final do ano pelo menos 1% do que venderem de fornecedores premium.
Este ano, a Airmet acrescentou dois fornecedores premium ao seu modelo de contratação. “Identificámos alguns operadores específicos com produtos que não tínhamos, como a Sonhando, com charters de médio curso, e a Smytravel, com cruzeiros”, indicou Luís Henriques.
Além da Sonhando e da Smytravel, os fornecedores premium da Airmet são a W2M.Pro, Newblue, Icárion, Image Tours, Flexible Autos e Viagens Tempo.
Além de aumentar a rentabilidade das agências, este modelo permite direccionar as vendas para o produto destes fornecedores, de acordo com o executivo. “É impossível termos as melhores condições com todos. Temos que ter a coragem de fazer escolhas”.
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