As companhias do Grupo Lufthansa começaram a cobrar esta semana uma sobretaxa ambiental com valores de 1 a 72 euros, em todas as reservas para voos a partir de 2025 com partida da União Europeia, Reino Unido, Noruega e Suíça.
Em Portugal, uma reserva para um voo de ida e volta entre Lisboa e Frankfurt, em Janeiro de 2025, apresenta uma sobretaxa por custos ambientais de 4 euros, de acordo com uma simulação feita pelo PressTUR.
A “Sobretaxa por Custo Ambiental” começou a ser cobrada esta quarta-feira, dia 26 de Junho, em reservas efectuadas para voos a partir de 1 de Janeiro de 2025.
A nova medida foi aplicada em todas companhias aéreas do Grupo, incluindo Lufthansa, Eurowings, Discover Airlines, Swiss, Edelweiss Air, Austrian Airlines e Brussels Airlines.
“A sobretaxa destina-se a cobrir parte dos custos adicionais crescentes devido a requisitos ambientais regulamentares”, justifica a empresa em comunicado.
O Grupo Lufthansa garante que “não será capaz de suportar sozinho os custos adicionais sucessivamente crescentes resultantes dos requisitos regulamentares nos próximos anos”.
Desta forma, “parte destes custos esperados para o ano de 2025 serão agora cobertos pela nova Sobretaxa por Custo Ambiental”.
Os novos requisitos incluem “a quota legal de mistura de inicialmente 2% para Combustível de Aviação Sustentável (SAF) para partidas de países da União Europeia (UE) a partir de 1 de Janeiro de 2025, ajustes no Sistema de Comércio de Emissões da UE (EU ETS), bem como outros custos ambientais regulatórios como o Esquema de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional (CORSIA)”.
O Grupo Lufthansa sublinha que “investe milhares de milhões em novas tecnologias todos os anos e trabalha em conjunto com parceiros em inovações que ajudam a tornar os voos mais sustentáveis, passo a passo, e impulsionam a expansão de tecnologias-chave”.
Além disso, a empresa garante que “tem apoiado activamente a investigação climática e meteorológica global ao longo de muitos anos”.
A empresa pretende atingir “um equilíbrio neutro de CO2 até 2050”. Num prazo mais curto, até 2030, a Lufthansa “pretende reduzir para metade as suas emissões líquidas de CO2 em comparação com 2019, através de medidas de redução e compensação”.
Para mais notícias clique: Empresas e Negócios
Para aceder ao site da Lufthansa clique aqui.