Os hotéis espanhóis somaram 320,7 milhões de dormidas de 2012,6 milhões de turistas em 2022, apenas 6,5% e 5,6% abaixo de 2019, pré-pandemia, pelas quebras dos mercados internacionais, que o crescimento do doméstico não compensou.
Dados publicados hoje pelo INE espanhol indicam que os hotéis do país receberam no ano passado -11,6% ou menos 6,48 milhões de turistas residentes no estrangeiro, tendo em consequência uma quebra das dormidas desses mercados em 10% ou 22,4 milhões, para 200,9 milhões.
Essa quebra deveu-se em grande medida às quebras dos seus maiores emissores, como a Alemanha, com -12,5% ou menos 5,2 milhões, Rússia, com -98,4% ou menos 4,95 milhões, Reino Unido, com -6,5% ou menos 3,6 milhões, Suécia, com -35,2% ou menos 1,96 milhões, Itália, com -12,9% ou menos 1,3 milhões, e Japão, com -78,6% ou menos um milhão, bem como do grupo “Resto do Mundo”, com -45,4% ou menos 4,8 milhões.
O mercado doméstico, que durante grande parte do ano compensou as quebras dos emissores internacionais, no total do ano praticamente ‘estagnou’ em relação a 2019, tendo um aumento marginal das pernoitas em 0,1% ou 177,6 mil.
Os dados do INE espanhol mostram que além do decréscimo de hóspedes face a 2019, o balanço de 2022 da hotelaria espanhola é penalizado por um decréscimo da estada média dos hóspedes em 1%, para 3,1 noites, neste caso pelo decréscimo em 0,6% por parte dos residentes em Espanha, para 2,3 noites, enquanto dos hóspedes residentes no estrangeiro houve um aumento em 1,7%, para 4,1 noites.
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