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Gastos turísticos por residentes em Portugal aumentaram 20% em destinos asiáticos

A Ásia foi o continente com o aumento mais forte de gastos turísticos de residentes em Portugal em 2023, com uma subida média em 20%, que compara com uma subida média do total de gastos em 13,9%, com +17,4% na União Europeia.

Dados do Banco de Portugal relativos a 62 destinos mostram que no ano passado apenas um — a Espanha — superou os mil milhões de euros, mais doze tiveram mais de uma centena de milhões e na casa das dezenas contaram-se mais 33.

Por continentes, os dados mostram a Europa, onde se concentraram 68,5% dos gastos turísticos dos portugueses, com o montante de 4.315,2 milhões de euros, incluindo 3.812,9 milhões em países da moeda euro.

Os destinos na América, África e Ásia somaram, por sua vez, 31% do total de gastos turísticos dos portugueses, com o montante de 1.954,5 milhões de euros, mas um aumento inferior à média, em 11,5%, pelos 6,7% no0 continente americano, enquanto os destinos de África e da Ásia tiveram aumentos respectivamente em 14,1% e em 20%.

Marrocos foi o primeiro destino do grupo que alcançou dezenas de milhões de euros de gastos de turistas residentes em Portugal, com 91,5 milhões (1,5% do total), seguindo-se Grécia, com 82,2 milhões (1,3%), Emirados Árabes, com 80,6 milhões (1,3%), e uma das maiores quedas do ano (-31,2%), reflectindo a comparação com um ano em que foi palco de uma exposição universal, Suíça, com 80,3 milhões (1,3%), Tunísia, com 66,8 milhões (1,1%), e Turquia, com 60,9 milhões (1%).

‘Valendo’ já menos de 1% do total de gastos turísticos dos residentes em Portugal, mais com mais de quatros dezenas de milhões de euros, seguem-se Egipto, com 47 milhões, Suécia, com 43,4 milhões, Angola, com 41,9 milhões, Japão, com 41 milhões, e Áustria, com 40,2 milhões.

Com gastos turísticos dos portugueses na ordem das três dezenas de milhões de euros seguem-se Malta, com 35,3 milhões de euros, Estónia, com 34,1 milhões, Dinamarca, com 32,7 milhões, e República Checa, com 31,7 milhões.

Argentina, com 28,1 milhões, Canadá, com 27,2 milhões, Finlândia, com 26,9 milhões, Polónia, com 26,1 milhões, Noruega, com 21,5 milhões, São Tomé, com 18,8 milhões, Índia, com 17,9 milhões, África do Sul, com 16,46 milhões, Croácia, com 16,45 milhões, Moçambique, com 15,4 milhões, Arábia Saudita, com 14,9 milhões, Hungria, com 14,8 milhões, Islândia, com 14,7 milhões, Austrália, com 13 milhões, China, com 12,4 milhões, Chipre, com 10,6 milhões, e Colômbia, com 10,3 milhões, formam um grupo de 18 destinos onde os portugueses despenderam mais de uma dezena de milhões de euros.

A Roménia lidera um grupo de 16 destinos onde os residentes em Portugal despenderam menos de dez milhões de euros em 2023, com 8,89 milhões, seguindo-se Eslovénia, com 5,23 milhões, Bulgária, com 4,8 milhões, Eslováquia, com 4,1 milhões, Coreia do Sul, com 3,7 milhões, Nova Zelândia, co, 3,6 milhões, Letónia, com 3,4 milhões, Venezuela, com 3,2 milhões, Ucrânia, com 1,8 milhões, Argélia, com 1,3 milhões, Macau, com 1,29 milhões, Timor Leste, com 1,28 milhões, Nigéria, com 0,9 milhões, Guiné Bissau, com 0,88 milhões, Guiné Equatorial, com 0,59 milhões, e Rússia, que pré-invasão da Ucrânia chegou perto dos 12 milhões de euros, no ano passado ficou em 0,54 milhões.

Ver também:

Cabo Verde supera o Brasil em gastos turísticos dos portugueses

Gastos dos portugueses em turismo no estrangeiro subiram 13,9% em 2023

Para aceder ao site do Banco de Portugal clique aqui.

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