A Câmara Municipal do Funchal adiou de 1 de Julho para 1 de Outubro o início da cobrança da taxa turística, que será de dois euros por noite, por hóspede, até um máximo de sete noites.
A autarquia, segundo uma notícia da agência Lusa citada na imprensa portuguesa (para ler no “Eco” clique aqui), anunciou que os passageiros dos cruzeiros também vão pagar taxa turística a para de 1 de Janeiro de 2025.
O Funchal estima arrecadar 13 milhões de euros por ano com a taxa turística.
A decisão de adiar o início da cobrança foi tomada após uma reunião com a Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira (ACIF-CCIM), a 20 de Fevereiro.
“A autarquia foi sensível aos argumentos apresentados então pela ACIF e decidiu ajustar a entrada em vigor da taxa turística, que acontecerá a 1 de Outubro, garantindo, assim, que há tempo mais do que suficiente para notificar os agentes económicos”, sublinha um comunicado da Câmara Municipal.
O município anunciou que instituiu um Conselho Municipal de Turismo (CMT) para debater “matérias de interesse do trade” e os “projectos de interesse municipal que serão concretizados com as verbas resultantes da taxa turística”.
A taxa turística na cidade madeirense foi tema de divergência no 34º Congresso de Hotelaria e Turismo, organizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), no Funchal, na semana passada. O presidente da AHP, Bernardo Trindade, afirmou ser contra a taxa turística. Contudo, se for imposta uma taxa turística na Madeira, Bernardo Trindade defende que deve ser regional “por uma questão de equidade”, e não municipal como está a ser aplicada no Funchal. Clique para ler: Hotelaria contra taxa turística municipal no Funchal “por uma questão de equidade”.