Macau recebeu nos primeiros três meses deste ano 22,7 mil turistas europeus, o que corresponde a um aumento de 146% face ao primeiro trimestre do ano passado, embora ainda 24,6% abaixo de 2019, pré-pandemia.
O maior emissor europeu foi o Reino Unido, com 4.676 turistas, mais 93,7% que no período homólogo do ano passado, mas ainda 22,5% abaixo de 2019, de acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos Macau (DSEC).
Seguiram-se a Rússia, com 4.061 turistas (+373% que em 2023 e +5,9% que em 2019), e França, com 2.823 turistas (+71,2% que em 2023 e -28,5% que em 2019).
Portugal fechou o Top5 dos maiores mercados europeus para Macau no primeiro trimestre, com 1.779 turistas (+211% que em 2023 e -24,3% que em 2019), atrás da Alemanha, com 2.049 turistas (+140,2% que em 2023 e -41,4% que em 2019).
Portugal teve o segundo maior aumento de turistas em Macau em relação a 2023, em 211%, atrás da Rússia (+373%), que foi o único mercado europeu com crescimento em relação a 2019, pré-pandemia (+5,9%).
Macau recebeu 24.480 excursionistas (visitantes que não pernoitam no território) procedentes de países europeus, nos primeiros três meses do ano, mais 262,1% que no ano passado, mas ainda 34,7% abaixo de 2019.
Desta forma, em número de visitantes, que inclui turistas (quer passam pelo menos uma noite em Macau) e excursionistas (que visitam mas não pernoitam), Macau somou 47.184 europeus, mais 195,1% que no período homólogo do ano passado, mas ainda 30,2% abaixo do primeiro trimestre de 2019, pré-pandemia.
Portugal liderou entre os mercados europeus com maior estada média em Macau, com 5,9 dias, apesar da quebra de 39,2% em relação ao ano passado e de 9,2% face a 2019.
Macau recebeu um total de 8,875 milhões de visitantes no primeiro trimestre, o que corresponde a um aumento de 79,4% em relação ao ano passado, mas ainda 14,3% abaixo de 2019.
As chegadas de turistas ascenderam a 4,084 milhões, mais 54,8% que em 2023 e menos 13,7% que em 2019, enquanto o número de excursionistas alcançou os 4,791 milhões, mais 107,5% que há um ano e menos 14,8% que antes da pandemia.
A maior origem de visitantes é o Interior da China, com 6,291 milhões de visitantes nos primeiros três meses deste ano, o que corresponde a 70,9% do total. Seguem-se Hong Kong, com 1,817 milhões (20,5% do total), e Taiwan, com 181,9 mil (2% do total).
Em entrevista ao PressTUR no início deste mês, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, revelou que está a investir para recuperar o turismo europeu e “Portugal é o parceiro ideal” para alcançar esse objectivo. Clique para ler: Macau investe em Portugal para recuperar mercados europeus / Macau incentiva agentes de viagens portugueses a saber mais sobre o destino.
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