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CEO da TAP prevê crescimento de 6% a 7% nos próximos dois anos

A TAP, que teve um lucro operacional de 108 milhões de euros no 1º semestre deste ano, deverá crescer 6% a 7% nos próximos dois anos, prevê o CEO da companhia aérea portuguesa, Luís Rodrigues.

Este crescimento “far-se-á por troca de aeronaves mais pequenas por aeronaves maiores e aumentos de preço”, porque a TAP “não pode aumentar a sua frota” até ao final de 2025, por imposição do plano de reestruturação, indicou o executivo.

Nos primeiros seis meses deste ano, a TAP aumentou o seu lucro operacional em 2.354,5% face ao período homólogo do ano passado. Clique para ler: Resultado operacional da TAP sobe 2.354,5% mesmo com reposição dos cortes salariais.

“Estamos habituados a crescimentos pós-covid de 20% e 30% e isso é impensável a prazo em qualquer indústria”, começou por dizer Luís Rodrigues, que falava este Sábado no 48º Congresso da APAVT, a decorrer no Porto.

“O que estamos a ver agora é um alisamento do crescimento, é natural”, sublinhou o CEO da TAP. “Estruturalmente, se crescermos 3%, 4%, 5% sempre é bom e é preferível a crescer 30% num ano e depois cair no ano seguinte”.

Luís Rodrigues frisou que a companhia aérea está a fechar o orçamento para 2024 e “a olhar para crescimentos de 6% a 7%”, o que “é perfeitamente saudável”. Um crescimento superior a esse “nem sequer é desejável, porque precisamos de consolidar uma estrutura”, que “torne a empresa estruturalmente rentável e sustentável para sempre ou pelo período mais longo possível”, sublinhou Luís Rodrigues.

Não existem “cavaleiros solitários da gestão”

Questionado pelo presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, se os resultados do primeiro semestre se devem ainda à gestão de Christine Ourmières-Widener, anterior CEO da TAP, Luís Rodrigues frisou que não existem “cavaleiros solitários da gestão”.

Os resultados são “trabalho de equipa” e “trabalho de muita gente ao longo de muito tempo. Temos o cuidado de não estragar”, sublinhou Luís Rodrigues.

Dentro da empresa, o CEO da TAP atribui os resultados a todas as equipas de gestão desde Fernando Pinto, que liderou a estratégia de expansão da companhia aérea no Brasil.

“Um quarto destes resultados deve-se à gestão e estratégia até 2014, a aposta no Brasil. Sem o Brasil não estaríamos aqui”, frisou o CEO da companhia aérea.

Outro quarto dos resultados é atribuído pelo executivo à estratégia de aposta na América do Norte, liderada por David Neeleman e Antonoaldo Neves de 2014/15 a 2017/18.

Luís Rodrigues também atribuiu um quarto dos resultados à estratégia de reestruturação de Christine Ourmières-Widener, durante a pandemia de covid-19.

Por fim, “um quarto deve-se àquilo que nós fizemos pelo ajuste da estratégia e por aquilo que conseguimos fazemos em seis meses alavancando em cima disto tudo”.

Ver também:

Agências de viagens são responsáveis por metade do negócio da TAP – Luís Rodrigues, CEO

Para mais notícias clique: Empresas&Negócios

O PressTUR participa no Congresso da APAVT a convite da Associação

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