A Bulgária e a Roménia abriram fronteiras aéreas e marítimas, dando o primeiro passo na sua integração no Espaço Schengen.
A ACI Europe, Airports Council International Europe, e a ETC, European Travel Commission, celebraram o primeiro passo da Bulgária e da Roménia na sua integração no Espaço Schengen. Os dois países levantaram fronteiras marítimas e aéreas no dia 31 de Março de 2024.
O Espaço Schengen conta com 27 países, incluindo os 23 estados-Membro da União Europeia, e permite viagens mais fluídas, sem apresentação de passaporte, com menos filas e menor tempo de espera.
O comunicado da ACI Europe e da ETC indica que a Bulgária e a Roménia são países cuja propensão para voar, respectivamente 0,87 e 0,60, se encontra abaixo da da União Europeia (1,69), o que pode revelar um potencial escondido para haver crescimento do tráfego aéreo. O crescimento dos dois países nesta indústria, quando comparando Janeiro de 2019 com Janeiro de 2024, +7% para a Bulgária e +4,3% para a Roménia, acima do da União Europeia, que registou mesmo uma queda em -3%, é outro factor que pode indicar potencial nestes mercados.
Oliver Jankovec, director-geral da ACI Europe, foi citado em comunicado afirmando que “Schengen é parte do tecido fundamental do transporte aéreo europeu, permitindo uma experiência de passageiro mais fluída e operações mais eficientes com tempos de conexão mais rápidos e controlos simplificados”, acrescentando que “este desenvolvimento vai ter repercussões económicas e sociais positivas para as comunidades locais e a economia geral”.
O director-executivo da ETC, Eduardo Santander, afirmou que “isto oferece uma oportunidade incrível para desenvolver o turismo nestes dois destinos menos conhecidos, o que vai beneficiar as comunidades locais e negócios, bem como o ecossitema de turismo europeu”.
David Ciceo, presidente da Associação dos Aeroportos Romenos e membro da administração da ACI Europe, afirmou que “já nos restantes meses de 2024, os aeroportos romenos esperam que mais de 14 milhões de passageiros viajem no Espaço Schengen, representando cerca de 70% de todo o tráfego de passageiros”. Ciceo perspectivou também que “o crescimento dinâmico do transporte aéreo na nossa região significa que esse número vai chegar quase aos 21 milhões de passageiros em 2025”.
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