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Arquipélago dos Bijagós: A Ilha Sagrada de Poilão 2/2

A Ilha de Poilão, na Guiné-Bissau, é um dos locais mais importantes em África para a desova das tartarugas, e observar este fenómeno é uma das mais autênticas experiências de vida selvagem que se pode ter.

O plano era pernoitar na ilha até os guias e os responsáveis pela contagem de tartarugas acordarem o grupo quando avistassem estes seres pré-históricos, durante a maré alta, que estava prevista para as 3h da manhã.

Depois do jantar, que se prolongou à portuguesa, seguimos para o terreiro com telhado em madeira onde se encontram as tendas, e cada um foi para a sua, deitando-se na esteira com lençóis. Nem sei se dormi ou se repousei apenas, só me recordo de ser acordado muito suavemente e seguir para a praia.

No silêncio, no escuro, completamente despertos pela antecipação da experiência, apenas com lanternas vermelhas para não perturbar as tartarugas, fomos para a praia em busca de avistar a primeira a fazer ninho.

Também foi nesta altura que foram libertadas algumas tartarugas recolhidas a meio do dia pelos contadores e responsáveis pela preservação destas espécies.

Tivemos a sorte, creio eu, de avistar cinco tartarugas verdes a colocar ovos, a fazer o ninho com as suas habilidosas patas traseiras, e a regressar ao mar depois deste processo moroso e cansativo.

Ver uma tartaruga, este animal que recorda uma era distante, quase jurássica, a parar de escavar para descansar, apenas um pouco, antes de recomeçar, e os seus olhos, por vezes, lacrimejantes, é, no mínimo, especial.

No regresso ao acampamento, alguém olhou para cima, depois de tanto tempo de olhos postos na areia em busca de tartarugas, ninhos e ovos, e chamou-nos a atenção para o espectáculo visual que estávamos a perder: a nossa Via Láctea.

De regresso à tenda, foi ‘dormir a correr’ para estar pronto de manhã cedo e ver mais tartarugas, desta vez, na sua maratona para o mar.

Depois do pequeno-almoço, que incluiu torradas e café no meio da selva, despedimo-nos da Ilha de Poilão, para acelerar de volta até Orango, para ver os famosos hipopótamos de água salgada.

O PressTUR viajou a convite da TAP Air Portugal e do Orango Parque Hotel

Continua:

Arquipélago dos Bijagós: Os hipopótamos de água salgada

Para ver a reportagem completa clique:

De Bissau aos Bijagós

Orango Parque Hotel: A tabanka de Eticoga 1/2

Orango Parque Hotel: A tabanka de Eticoga 2/2

Arquipélago dos Bijagós: A Ilha Sagrada de Poilão 1/2

Arquipélago dos Bijagós: A Ilha Sagrada de Poilão 2/2

Arquipélago dos Bijagós: Os hipopótamos de água salgada

Passeio por Bissau: Che Guevara, Mon de Timba e a Feira de Artesanato

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