Ex-SET Vítor Neto reclama clarificação da missão, funções e objectivos do ITP
Em artigo no “Diário Económico
O ex-secretário de Estado do Turismo Vítor Neto, empresário, presidente do NERA e vice presidente da AIP, defende, em artigo publicado no “Diário Económico”, que “a ideia de o Turismo ter um instrumento institucional único, forte, para levar a cabo as políticas públicas de Turismo não é errada” e “pode até ser excelente”, mas é “obrigatória” uma clarificação das suas missão, funções e objectivos, bem como do “lugar e ‘espaço político’ que o ITP vai ocupar na orgânica do Ministério da Economia.
“Impõe-se uma palavra de esclarecimento. A viagem tem de ter rumo” —
defende Vítor neto depois de observar que “até prova em contrário é o
Governo (Ministério da Economia/SET) que tem a responsabilidade de
definir e dirigir a política de Turismo” e afirmar que “é no governo
que se defende e afirma, politicamente, o Turismo”.
O artigo de Vítor Neto, publicado na sua coluna habitual no “Diário Económico”, com o título “um instituto para o turismo”, centra-se nas alterações estruturais na área do turismo na sequência do Prace e na nomeação de Luís Patrão para presidente do ITP, que considera ser “uma boa notícia para o turismo”.
Vítor Neto defende que o novo presidente do ITP “tem todas as condições para desempenhar o cargo”, mas que o ITP que vai encontrar “não tem nem história, nem grandes feitos, apesar do muito trabalho realizado e de ter óptimos quadros e dirigentes”, por responsabilidade das várias tutelas.
O artigo faz um historial da sequência de alterações organizativas pré e pos constituição do ITP por um “casamento artificial entre o antigo IFT (ex-Fundo de Turismo, criado em 1956) e a «promoção turística» que estava integrada, de forma nada fácil, no ICEP”, relativamente às quais deixa duas interrogações: “Quem responde sobre os prejuízos para o Turismo de tanto experimentalismo? Que consequências terá, agora, a anunciada dispersão de competências da DGT (e INFTUR) por organismos estranhos ao Turismo?”.
O artigo de Vítor Neto, publicado na sua coluna habitual no “Diário Económico”, com o título “um instituto para o turismo”, centra-se nas alterações estruturais na área do turismo na sequência do Prace e na nomeação de Luís Patrão para presidente do ITP, que considera ser “uma boa notícia para o turismo”.
Vítor Neto defende que o novo presidente do ITP “tem todas as condições para desempenhar o cargo”, mas que o ITP que vai encontrar “não tem nem história, nem grandes feitos, apesar do muito trabalho realizado e de ter óptimos quadros e dirigentes”, por responsabilidade das várias tutelas.
O artigo faz um historial da sequência de alterações organizativas pré e pos constituição do ITP por um “casamento artificial entre o antigo IFT (ex-Fundo de Turismo, criado em 1956) e a «promoção turística» que estava integrada, de forma nada fácil, no ICEP”, relativamente às quais deixa duas interrogações: “Quem responde sobre os prejuízos para o Turismo de tanto experimentalismo? Que consequências terá, agora, a anunciada dispersão de competências da DGT (e INFTUR) por organismos estranhos ao Turismo?”.
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