IAG declara que em 2017 teve “um desempenho muito bom”

O IAG, grupo de aviação que inclui a British Airways, a Iberia, a Aer Lingus, a Vueling e a Level, anunciou hoje que em 2017, a despeito de o crescimento dos seus proveitos ter ficado em 1,8%, o seu resultado operacional subiu 9,8%.
“Estamos a comunicar um muito bom desempenho da totalidade do ano”, começa por dizer uma declaração do CEO do grupo, Willie Walsh em declaração publicada no comunicado a divulgar os resultados, destacando que sem não recorrentes, que ascenderam a -288 milhões de euros (-51 milhões em 2016), o lucro operacional ultrapassou os três mil milhões de euros, cifrando-se em 3.015 milhões (2.535 milhões em 2016).
O grupo revelou que a sua companhia que a British Airways
foi a sua companhia que teve o mais forte aumento de proveitos, com uma subida
em 7,2%, para 12.269 milhões de libras, seguida pela Iberia, com +5,8%, para
4.851 milhões de euros, Aer Lingus, com +5,3%, para 1.859 milhões de euros, e,
finalmente, Vueling, com +2,9%, para 2.125 milhões de euros.
A Vueling, que registara uma crise na época alta de 2016,
foi a que teve a melhor variação da margem operacional, com uma subida de seis
pontos percentuais, mas manteve-se ainda assim nos 8,9%, apenas melhor que os
7,7% da Iberia (+1,8 pontos que em 2016), mas distante da Aer Lingus, com 14,5%
(+1,3 pontos), e da British Airways, com 14,3% (+1,4 pontos).
A informação indica que as companhias do IAG tiveram em 2017
uma quebra em 2,1% do yield (preço médio que cada passageiro pagou por
quilómetro voado), mas com uma subida da taxa média de ocupação dos voos em um
ponto, para 82,6%, a receita média de passageiros por lugar voado um quilómetro
(receita unitária) baixou apenas 1%.
Essa descida, no entanto, foi menor que a redução dos custos
por lugar voado um quilómetro, que baixaram 2,9%, com -7,8% na componente
combustíveis e -1,3% nos restantes custos.
Este desempenho é p que justifica a subida do resultado
operacional em 9,8% (+18,9% excluindo os não recorrentes) e do lucro líquido em
3,5% (+12,7% sem não recorrentes), ainda que os custos não operacionais tenham
disparado 91,8%.
O balanço indica também que o total de custos operacionais
baixou 126 milhões de euros, ainda que as companhias do grupo tenham aumentado
a sua operação (medida em ASK, do inglês para lugares x quilómetros voados) em
2,6% e tenham registado um crescimento do tráfego (medido em RPK, do inglês
para passageiros x quilómetros voados) em 3,8%, com um total de passageiros
embarcados em alta de 4,1%, para 104,8 milhões.
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