Hotéis no Sal e na Boavista estão “no limite da sua capacidade” para o Fim de Ano – presidente da AAVTCV

Os hotéis das ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boavista estão “no limite da sua capacidade” para o réveillon, e os principais mercados emissores são o Reino Unido e Portugal, segundo Mário Sanches, presidente da Associação das Agências de Viagem e Turismo de Cabo Verde (AAVTCV).
Mário Sanches, em entrevista à Agência Lusa, afirmou que os números das reservas são “encorajadores e animadores” para o sector do turismo cabo-verdiano.
“A julgar pelos dados há uma tendência para o crescimento do
número de turistas que procuram o nosso país, com o mercado britânico a
manter-se na linha da frente, logo seguido dos portugueses”, disse.
As unidades hoteleiras do Sal e da Boavista estão “no limite
da sua capacidade”, enquanto para as restantes ilhas “há uma demanda
crescente”, segundo o dirigente associativo.
“Estamos a contar melhorar, comparativamente aos anos
anteriores”, sublinhou Mário Sanches.
Sobre a escolha de Cabo Verde como destino de portugueses
para a passagem de ano, o empresário justifica a procura com “o factor de
proximidade cultural e histórica, as excelentes relações político-diplomáticas
e até de irmandade entre os dois povos e que faz com que os portugueses se
sintam, de facto, acarinhados e em casa”.
“Há uma curiosidade quase que natural do português em relação
a Cabo Verde e o inverso também é válido. A tendência será sempre, acreditamos,
no aumento desta tendência, desde que continuemos a apostar no reforço desses
laços e numa comunicação e produtos que tenham em conta estes factores”,
prosseguiu.
Sobre a procura nesta altura do ano, o presidente da Associação
considera que Cabo Verde deve “potencializar e capitalizar” a sua “vantagem
competitiva natural”, que é “o clima ameno o ano inteiro, aliado às praias e
outras vantagens de ordem natural e paisagístico”.
“A cultura, a história, o turismo rural e de montanha, a
segurança e estabilidade” são outras vantagens de Cabo Verde em relação aos
países vizinhos mais próximos e ao Magrebe, apontadas pelo presidente da
AAVTCV.
Mário Sanches defende que “os operadores - grandes e
pequenos - afinem estratégias e pacotes atrativos o suficiente em torno da
época festiva, eventos culturais, festas e outras, viradas para a passagem do
ano”.
“É importante que os pequenos operadores também participem activamente
neste negócio. Sinceramente, acreditamos que, desde que devidamente
organizados, as agências de viagens e pequenos hotéis, pensões, etc., possam
pôr de pé pacotes interessantes para ilhas como Fogo, Brava, Santo Antão, ou
São Nicolau, por exemplo”, sublinhou.
Para Mário Sanches, “a época festiva é ainda uma excelente
oportunidade para agências e empresas organizadoras de festas e eventos”.
“Sem contar com a nossa enorme Diáspora que faz questão de
passar as festas no seu torrão natal”, declarou.
(PressTUR com Agência Lusa)
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Cabo Verde deve apostar na “diversidade e qualidade da oferta” turística – presidente da AAVTCV
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